Reescrita das composições

  • «A memória age como a lente de uma câmara escura; reduz todas as coisas e, dessa forma, produz uma imagem bem mais bela do que o original.»         
Traduzido a partir de Arthur Schopenhauer, Parerga and Paralipomena, Vol. I, Oxford, Clarendon Press, 1974, p. 447 (adaptado)  
  • «Quem sonha de dia tem consciência de muitas coisas que escapam a quem sonha só de noite.»
Edgar Allan Poe

Redige um texto de opinião sobre a questão abordada no texto acima. Para fundamentar o teu ponto de vista, recorre a dois argumentos, ilustrando cada um deles com um exemplo significativo. (200 a 300 palavras)

 

Sobre Arminda Gonçalves

Professora de Português da Escola Secundária Augusto Gomes em Matosinhos.
Esta entrada foi publicada em 2023-24Portefólio11A/C/D/I. ligação permanente.

27 respostas a Reescrita das composições

  1. Constança Pinto diz:

    Sonhar, refletir e repensar

    A frase de Edgar Allan Poe “Quem sonha de dia tem consciência de muitas coisas que escapam a quem sonha só de noite” é uma questão pensativa e inspiradora. Na minha opinião, Edgar Allan Poe tem razão no que diz e devemos refletir seriamente sobre isso.

    Por um lado, quem sonha durante o dia está consciente acerca do que está a sonhar, enquanto que quem só sonha durante a noite não tem consciência acerca do que sonha. Por vezes, durante a noite sonhamos certas coisas que não fazem sentido na nossa cabeça e nem nos apercebemos disso, assim como não nos lembramos no dia a seguir. Outras vezes até nos lembramos do que sonhamos durante a noite e reparamos que ou são sonhos “estúpidos” ou são sonhos difíceis de conquistar, mas não impossíveis. Assim, podemos observar que muitas coisas escapam a quem só sonha de noite, o que não acontece a quem sonha de dia.

    Por outro lado, as pessoas que sonham durante o dia têm objetivos e metas para a vida, enquanto que quem só sonha durante a noite não os tem. Por exemplo, eu tenho o objetivo de seguir um curso no ensino superior e, de seguida, trabalhar. Já as pessoas que só sonham durante a noite não têm essa meta, sendo, assim, pessoas despreocupadas com a sua vida e com o seu futuro. Logo, são pessoas que não têm consciência das coisas e são pessoas sem objetivos, o que não é bom.

    Concluindo, a frase de Edgar Allan Poe, que se encontra no enunciado, faz-nos refletir e repensar sobre o tipo de pessoas que queremos ser na vida e também faz-nos sonhar mais além sobre o que queremos para nós.

  2. Adelina Vieira diz:

                 Memórias Belas

     A questão abordada nesta frase “A memória age como a lente de uma câmara escura; reduz todas as coisas e, dessa forma, produz uma imagem bem mais bela do que o original.” é que a memória muitas vezes muda algo que vimos para, muitas vezes, algo diferente e ainda mais belo. Na minha opinião, a memória pode mudar tudo para algo mais belo pois a memória para cada um de nós é diferente e vemos as coisas de maneira diferente e ainda a memória tenta sempre “apagar” ou “mudar” algo negativo, ou feio, para algo bom e bonito, e muitas vezes até nos faz esquecer as coisas.

     Em primeiro lugar, a memória é diferente de todos para todos tal como a maneira como vemos os outros e neste caso de mudar para algo mais belo acontece, por exemplo, quando estamos apaixonados por alguém pois para as outras pessoas, essa pessoa na memória delas até pode ser feia mas para nós como estamos apaixonadas é a pessoas mais bela do mundo pois a memória modifica como vemos as pessoas, quando estamos apaixonados, para pessoas mais belas.

     Em segundo lugar e para terminar, a memória muitas vezes apaga-nos memórias apagámos memórias do passado, por exemplo, quando temos muitos traumas do passado ou episódios maus, a memória tende a apagá-los ou até a modificá-los para algo bom, mias belo ou até menos traumático para não termos aquilo na cabeça.

     Em conclusão, a memória é uma câmara escura pois ela tem o poder para mudar para algo mais belo, por exemplo, quando estamos apaixonados, numa memória traumática ou até de uma paisagem portanto a memória é algo muito bom e poderoso e bom nas nossas vidas.

  3. Beatriz Barbosa diz:

                  Nunca é só um sonho.
      A frase é “Quem sonha de dia tem a consciência de muitas coisas que escapam a quem sonha de noite”, para mim esta frase acaba por ser um facto mas também me inclina para fazer uma divisão entre os sonhos.
      A meu ver, existem dois tipos de sonhos quando estamos acordados, o primeiro é aquele básico que já aconteceu a todos os adolescentes e é quando imaginamos um mini filme nas nossas cabeças, acontece muito quando se está apaixonado. Um exemplo na prática é quando alguém da sala de aula está com “a cabeça na lua” e vai se a ver, essa pessoa está só a imaginar uma ida ao cinema, o casamento dela com o amado, coisas assim. Mas existe outro tipo de sonho que é o de ter metas para a vida como por exemplo “o meu sonho é ter uma mansão” ou então “o meu sonho é ser veterinário” esse já são sonhos que não se tem tanto controlo porém que se podem realizar, apenas se tem de fazer por isso. Algo em comum entre estes dois tipos é que como estamos a tê-los acordados conseguimos ter a consciência, controlo e lembranças deles, o que nos dá mais proveito deles.
      Por outro lado, podemos também sonhar durante a noite o problema é que não se tem controle. Então poderá acontecer de tudo e o mais provável é de nem nos lembramos, então acaba por ser melhor sonhar acordado do que perder o “sono de beleza” com um sonho que não nos vamos lembrar lá muito bem.
      Para concluir, devo dizer que talvez exista mais tipos de sonhos por aí, só que ainda n chegaram a mim e de certa forma concordo com a afirmação.

  4. 28809mariasilva diz:

    O poder dos sonhos

    Sonhar é um ato de imaginação! Tanto podemos sonhar de dia, como podemos sonhar de noite, mas será que é tudo o mesmo tipo de sonhos?

    Como toda a gente sabe, sonhar de noite, quando estamos a dormir, são várias memórias que nós já vivemos a encaixar-se por ação do nosso subconsciente. Há quem tenha a sorte de ter um sonho digno de um conto de fadas, outros infelizmente, acabam por acordar sobressaltados devido a um pesadelo.

    No entanto, nós também podemos sonhar de dia, estando completamente acordados. Esses sonhos são muito mais vívidos, mais nítidos, com mais pormenores e com a benesse não desaparecerem facilmente a nossa memória. Verdade seja dita, são esses sonhos que nos dão vida e força para continuarmos a lutar. Naqueles segundos enquanto estamos a sonhar, a imaginarmo-nos a fazer coisas que mais gostamos, nada mais importa!

    Um pianista por exemplo, provavelmente um dos seus maiores sonhos deve ser tocado numa ópera! Só ele sabe os pormenores desse sonho, a força que este lhe transmite para continuar a lutar, sem nunca desistir! Tudo com um único objetivo tornar aquele sonho maravilhoso, fruto dos seus desejos mais profundos, da sua imaginação, realidade.

    Ou, por exemplo, um aluno de medicina que sofreu um trauma em criança devido à morte de um dos seus parentes para cancro e desde cedo começou a sonhar, um dia, encontrar a cura para esta horrível doença e poder salvar milhares de pessoas e de dar à morte do seu familiar mais significado.

    Esse é o objetivo dos sonhos, dar-nos a força que nós precisamos para continuar a lutar por aquilo que nos faz feliz e um dia, quem sabe finalmente alcançarmos os nossos sonhos! É isso que torna o lado de sonhar tão belo, a possibilidade!

  5. Carolina Santos diz:

    As memórias inesquecíveis

    Todos os dias os seres humanos recordam-se de diversos acontecimentos que lhes sucederam ao longo da sua vida. A memória é algo que se encontra na nossa mente e que nos faz ter “flashbacks” daquilo que aconteceu no passado. 

     Na minha opinião, a memória, tal como Arthur Schopenhauer indica, age como a lente de uma câmera escura que reduz todas as coisas e, dessa forma, produz uma imagem mais extraordinária do que a original e isso pode ser comprovado, por exemplo, através das recordações de um relacionamento amoroso ou de um momento marcante da infância.

     Por um lado, as recordações de um relacionamento amoroso podem, por vezes, criar uma imagem belíssima de alguns momentos marcantes que aconteceram no mesmo, tal como, o primeiro beijo, o primeiro olhar, o primeiro abraço, entre outros. No meu caso pessoal, vivi um relacionamento, que correspondeu ao meu primeiro amor, e como diz o ditado “o primeiro amor nunca se esquece” e, de facto, não esqueci. Os mais maravilhosos momentos que tive com essa pessoa ficaram gravados na minha mente.

     Por outro lado, as recordações de um momento de infância podem criar imagens marcantes na nossa memória, tais como a primeira amizade, o brinquedo favorito, o programa favorito, entre outros.

    No meu caso, quando eu era pequena, adorava brincar com bonecas com a minha melhor amiga que se chamava Beatriz e, também, costumávamos brincar ao “Mundo de Mia”, que era um programa favorito das duas à uns anos atrás.

    Isto tudo permanece na minha mente e, quando olho para o meu passado, penso que fui verdadeiramente feliz com tudo o que se passou.

     Assim, para concluir, a memória é uma das mais belas coisas que o ser humano tem capacidade de criar e que, por vezes, pode trazer uma certa felicidade e, ao mesmo tempo, tristezas, dado que queremos que todos os acontecimentos se repitam novamente.

  6. Ana Conde diz:

    Memória humana

    A nossa memória, segundo Arthur Schopenhauer, é como a lente de uma câmara escura, reduzindo todas as coisas e, dessa forma, produz uma imagem bem mais bela do que a original.

    A meu ver, nós ao recordarmos memórias boas de amigos, festas, viagens,… estamos sempre a ver apenas as coisas boas, sendo assim uma imagem perfeita e irreal, fruto da nossa imaginação, pois muitas das vezes até podemos não nos lembrar de um certo momento e irracionalmente e completá-lo tornando assim, tal como Arthur Schopenhauer referiu, uma imagem bem mais bela do que a original.

    Contudo, as fotografias captadas pela lente de uma câmara não transmitem quaisquer sensações como por exemplo se fotografarmos um bosque não nos será possível ouvir o vento a bater nas folhas, o cantar dos pássaros,… a imagem apenas nos transmite o que é visível.

    Na minha opinião, não nos podemos guiar apenas pelas nossas memórias nem apenas por uma Imagem instantânea, e sim por uma conjugação de ambas as coisas para assim ser-nos possível obter as sensações e os sentimentos. Por exemplo, se estivermos a cantar com um grupo de amigos ser-nos há possível relembrar a música, a voz, a alegria que estávamos a cantar, ouvir ou a sentir, enquanto com a imagem instantânea apenas é nos permitido recordarmos-nos corretamente do local onde estávamos ou de como eram nossos amigos, por exemplo.

    E para concluir, sempre que seja possível fotografarmos uma paisagem ou um momento que queiramos recordar, na minha opinião, deveremos fazê-lo para mais tarde conjugarmos com as nossas memórias, que nós próprios guardamos.

  7. Diogo Ferreira diz:

    TÍTULO??

    Na minha opinião, as memórias são as melhores coisa que temos na nossa mente, já que são os momentos que nos vamos lembras, sejam eles maus ou bons. Tal como diz na frase, na câmera captamos o que queremos que fique marcado, tal como a nossa memória.

    Às vezes as fotos ficam mal e outras vezes ficam muito bem, isso realça que nem todas as memórias têm que ser boas, as memórias más fazem-nas crescer e se calhar um dia ainda nos vamos rir delas, por exemplo erros da escrita.

    Também é importante eliminar algumas memórias más, ou porque nos fazem mal e nos criam preocupações desnecessárias ou então porque nos fazem distrair das memórias boas o que não è bom. Tal como uma fotografia com um simples botão apagamos uma foto, da mesma maneira que podemos apagar memórias más, de forma a ficarmos com uma imagem mais limpa e bela das nossas memórias, por exemplo uma mota má num teste, devemos apagar de nossa mante e pensar no próximo.

    Para concluir, acho que a frase tem muito por onde interpretar mas uma das principais é a forma como temos que reduzir as nossas memórias às melhores possíveis.

  8. Eduarda Lourenço diz:

                    A memória

    Na minha opinião a memória age como a lente de uma câmara escura, mas isso traz-nos vantagens e desvantagens.

    Ainda que algumas pessoas tenham memória mais fraca do que outras, todos nós temos a memória que guarda momentos, sítios, conversas, … e isso faz dela muito importante, porque deixa as informações relevantes, e irrelevantes por vezes, armazenadas na nossa cabeça.

    Apesar disso, algumas memórias guardadas são muito antigas então não estão muito vívidas na nossa mente. Com isso, a nossa imaginação costuma inventar mais do que aconteceu realmente, por exemplo numa memória antiga com uma pessoa amada, vai nos parecer mais belo e romântico do que foi, porque a imaginação acrescenta informações. Isso leva à desvantagem de nos lembrarmos apenas do que convém, porque parece que a memória apenas faz vir ao de cima coisas que não interessam no momento por exemplo, estarmos concentrados a fazer qualquer coisa e lembrarmo-nos de uma conversa, e desfocarmos a nossa atenção.

    Concluindo, eu concordo com a questão abordada. A nossa memória é parecida com a lente de uma câmara escura que reduz todas as coisas, fazendo com que não nos lembremos de coisas realmente relevantes, e produz uma imagem mais bela do que o original, dado que a nossa imaginação subitamente acrescenta informações a memórias antigas.

  9. Lara Torres diz:

    As memórias são como a lente de uma câmara escura.
      A memória age como a lente de uma câmara escura; reduz todas as coisas e, dessa forma, produz uma imagem bem mais bela do que o original.
      Na minha opinião, muitas das vezes temos memórias antigas que as vezes não é lá muito boa mas depois ao passar dos anos acabam por acontecer coisas muito melhores que nos acabamos por esquecer dessas memórias antigas. Por exemplo, quando estamos numa fase menos boa na nossa vida que ao passar dos anos vai passando e que depois acabamos mesmo por nos esquecer. Mas as vezes,acontecem coisas más que nos queremos esquecer e não conseguimos, por exemplo, quando alguém é casado e depois acaba, e casa outra vez , no segundo casamento muita das vezes temos sempre uma memória na cabeça. Mas as memórias boas, normalmente nunca nos esquecemos, às vezes temos uma memória boa mas pelo meio algumas fases menos boas, com o tempo, vai desaparecendo as más e ficam só as boas. Na minha opinião, quando temos uma memória boa e que ao passar do tempo vai se aparecendo outra, nos vamos sempre achar a original melhor mas também vamos sempre nos lembrar da mais antiga.
      Concluindo, algumas vezes esquecemo-nos das coisas e não queremos, mas outras vezes nós esquecemo-nos por queremos.

  10. Mª Leonor Almeida diz:

    O albúm da memória

    Muitas vezes, com o passar do tempo, algumas coisas que nos pareciam tão importantes e marcantes deixam de ser vistas da mesma maneira. Na minha opinião, a memória produz uma imagem das situações mais bela do que na verdade foram. 

    Do meu ponto de vista, as memórias representam as experiências vividas de uma forma completamente diferente. As saudades de situações e de pessoas passadas levam-nos, de certa maneira, a pensar nos momentos com mais carinho e de certa forma, com mais amor, ou seja, só nos lembramos das boas coisas porque são essas ue realmente importam. Por exemplo, quando perdemos uma pessoa acho que o ser humano tem uma determinada tendência e romantizar a pessoa e os momentos dado assim uma nova visão sobre o assunto.

    Por sua vez, considero também, que as pessoas vão amadurecendo e crescendo, quer a nível físico quer psicológico. Logo, associado a este processo de crescimento, está também acompanhado uma nova perspectiva sobre assuntos passados. Assuntos que quando estavam a decorrer pareciam o fim do mundo, são transmitidos, agora pela memória, como um melhor momento do que efetivamente foi, pois ajudou-nos a crescer. Eu considero, que o melhor exemplo é o do final de uma relação que nos destruiu na altura e passado algum tempo vemos que foi para melhor e deu origem a outras coisas boas.

    Concluindo, do meu ponto de vista, considero que a memória geralmente nos permite ver o melhor de cada situação e permite-nos ter um final mais feliz para muitos capítulos da nossa história.

  11. Vasco Mota diz:

    Memórias

     O ser humano é uma bela máquina da Natureza. Um dos grandes mecanismos de máquina que temos é a capacidade de armazenar informação a curto ou longo prazo, isto é, de memorizar. A memória é realmente fascinante e parece a lente de uma câmara fotográfica, pois reduz os momentos e, por vezes, parece guardar uma imagem mais bela que a original.

     De facto, o ser humano é capaz de diminuir o tamanho dos momentos passados. Tal como um computador consegue criar pastas “zipadas” de informação, que apenas revelam o seu conteúdo ao serem abertas, parece que as memórias só nos surgem se forem “ativadas”. Por exemplo, podemos passar horas sem conta a estudar para um teste. Estamos a comprimir essa informação para que caiba toda na mente, mas podemos não nos lembrar de tudo imediatamente. As mnemónicas, por exemplo, são formas de “ativarmos” e “expandirmos” uma memória, que, depois, volta a ser “armazenada”.

     Além disto, o ser humano tem uma memória seletiva, ou seja, apenas memorizamos algumas coisas, seja forçada ou involuntariamente. Assim, também considero as memórias “reduções de momentos”, por não incluírem momentos mais entediantes e “vazios”.

     Isto traz-me para o segundo grande aspeto sobre a memória: a intervenção da imaginação e dos sentimentos. Efetivamente, penso, por reflexão própria, que é difícil lembrar-me de algo sempre exatamente da mesma maneira. As memórias parecem “esbater-se” ou intensificarem-se, consoante o meu estado de espírito. Isto leva a que, muitas vezes, tenha memórias de um mesmo momento mais agradáveis que as de outras pessoas. Porém, não concordo totalmente com Arthur Schopenhauer. Não só não considero que é a “lente” da “câmara” que produz uma imagem alterada, mas sim o “processador” (cérebro/imaginação), como penso que a alteração dos momentos na consciência pode ser negativa, ou até neutra.

    Para concluir, concordo parcialmente com a afirmação e penso na memória, nos sentimentos e na imaginação como um conjunto que forma o mais poderoso programa de edição de fotografias e vídeos que existe e que nem sequer custa dinheiro, reforçando o corpo humano como uma “máquina da Natureza”.

  12. Carolina Marques diz:

    Viver de forma mais bela

    Viver implica experimentar, descobrir e observar. No entanto, mais importante do que as experiências que recolhemos ao longo da vida é as memórias que guardamos delas. Posso ir aos lugares mais espetaculares do mundo, mas se não me recordar deles, a essência da experiência perde-se.

    Quando visitamos um local inesperado ou fazemos algo novo, criamos uma memória, uma imagem mais bela do que o original, visto que esta traz consigo sentimentos. Por mais magnífico que fosse o sitio onde fomos, ele não carrega consigo as pessoas que nos acompanharam ou as emoções daquele dia – a memória, por outro lado, sim.

    Além disso, as memórias não são imutáveis. Eu posso fazer ou descobrir algo novo num dia em que estava repleta de sentimentos e pensamentos negativos, criando uma memória “cinzenta”, e, mais tarde, repetir essa experiência num dia alegre, dando cor à antiga memória. Acrescento-lhe detalhes e mudo as emoções que carrega, como se uma nova fotografia tivesse sido tirada. Trata-se de uma memória mais bela do que o original, uma vez mais.

    Em suma, ter memórias é guardar a essência do que vivemos, é recordar o que nos fez feliz, é transformar algo triste em algo risonho, é produzir uma imagem mais bela da vida.

  13. Matilde Paiva da Silva Cruz diz:

    A memória

    Eu concordo com a frase “a memória age como a lente de uma cãmara escura; reduz todas as coisas e, dessa forma produz uma imagem bem mais bela do que a original”.

    Em primeiro lugar, a meu ver, a memória age como uma lente de uma câmara escura, porque a memória, ao longo do tempo, vai ofuscando as nossas lembranças, deixando-as mais vagas. À medida em que crescemos, as memórias que temos de quando éramos crianças vão ficando cada vez mais longínquas e já não nos lembramos bem dos promenores dos acontecimentos, o que se assemelha a uma câmara com a lente escura, que só apanha a imagem geral, não conseguindo apanhar os pequenos promenores que a imagem tirada com uma câmara com a lente limpa nos sugere.

    Em segundo lugar, no meu ponto de vista, por vezes, quanto mais ofuscadas as memórias estiverem, mais belas ficam. Eu acho que, quando uma memória que gostamos começa a ficar mais desfocada na nossa mente, nós tentamos sempre agarrar-nos com força áquilo que ainda nos recordamos, dando mais valor ás memórias boas que ainda nos restam, tornando-as mais bonitas devido ao carinho especial que lhes damos para não as perdermos. Por exemplo, quando uma memória de nós em pequenos começa a desaparecer tentamos sempre segurar-nos ao que ainda resta na memória, valorizando tudo ainda mais .

    Concluindo, eu concordo plenamente com a frase apresentada, porque, quanto mais longínqua for a memória, mais valor lhe iremos dar.

  14. Francisco Paiva diz:

    As semelhanças da câmara com a mente humana

     A mente humana funciona com padrões e simplificações, quando tiramos uma foto de algo estamos a fazer isso mesmo, capturar um momento infinitamente complexo em algo compreensível para nós humanos. Já que quando tiramos uma foto de uma arvore temos vários fatores e especificidades, que todos juntos em uma só palavra formam o conceito de arvore (quando olhamos para uma arvore temos folhas, tronco, raízes, floema, xilema, caule, entre outros, que deixam a realidade confusa, então associamos isso tudo a uma só coisa).
     Tem outra coisa que a memorias das pessoas se assemelha a uma câmara, é que ambas tornam as imagens ou memorias modificáveis, tendo cheiros, sentimentos, sensações, todas associadas com esta memoria/imagem, criando uma dinâmica entre os sentidos e as memórias, que que estes estão relacionados. Uma câmara não tem a capacidade de mudar o sentimento de uma imagem, mas ela pode ser alterada, consequentemente mudando o sentimento desta.
     Mesmo assim uma câmara e as de alguém funcionam de forma muito diferente, já que uma câmara pode guardar durante anos a mesma foto em perfeitas condições, mas mesmo assim, tem as suas parecenças.

  15. Afonso Santos diz:

    A memória

    Esta questão diz que as memórias produzem uma imagem bem mais bela do que o original e eu não concordo totalmente com esta questão.

    Para começar para mim existem memórias e existem recordações, as memória são aquelas que guardamos no pensamento e as recordações são as memórias que para nós são mais importantes e que guardamos no coração.

    Na minha opinião nunca se pode produzir uma imagem bem mais bela do que o original isto porque o original é lembrado a todo o detalhe, detalhes que nos são importantes e que nos esquecemos mas nem sequer damos conta que esquecemos.

    No meu ponto de vista, para contrariar o que é dito nessa questão pode-se também dizer que muitas vezes a câmara pode tirar fotos que ficam desfocadas e é para isso que são as memórias, lembranças que podem ser facilmente esquecidas e eliminadas do nosso pensamento. Aquelas que guardamos no coração que nos são mesmo importantes, são aquelas que podemos recordar de uma forma mais vívida mas mesmo assim não vão ser bem mais belas do que o original.

    Concluindo, as memórias não vão ser uma imagem bem mais bela do que a original porque as memórias podem ser facilmente esquecidas.

  16. Francisca Paquete diz:

    Sonhar de dia ou de noite?

    Na minha opinião, a frase escrita por Edgar Allan Poe, “Quem sonha de dia tem consciência de muitas coisas que escapam a quem sonha só de noite”, não têm propósito.

    Sonhar durante o dia só nos vai deixar mais desatentos ao mundo ao nosso redor, nas nossas tarefas do dia à dia como por exemplo, na escola ou no nosso trabalho, e muitos detalhes das coisas que acontecem à nossa volta não vão ser captados com tanta atenção como outra pessoa que só sonha de noite.

    Um exemplo disso, é a quando estamos no metro a ir para um sítio pela primeira vez e em vez de estarmos atentos aos sítios por onde passamos para conhecer melhor o percurso que estamos a realizar e perceber certos detalhes como as flores que estão no jardim ou a cor de um prédio diferente de o normal, estamos só a sonhar e a pensar em coisas que durante a noite teríamos mais tempo para isso e que seria mais prazeroso.

    Na escola, durante uma aula, estamos a sonhar em vez de estarmos atentos à matéria que o professor está a explicar, então perdemos a noção do tempo, a aula acaba e nós apercebemo-nos que não prestamos atenção à explicação, o que vai dificultar a nossa aprendisagem.

    Para concluir, durante a noite é quando temos mais tempo para sonhar à vontade, enquanto que durante o dia escapam-nos muitos detalhes que não deveriam e assim temos visões diferentes do mundo.

  17. SOFIA DA MATA 11C

    A lente escura

    Na minha opinião esta afirmação corresponde à realidade. A lente de uma câmara escura fotografa momentos. Momentos estes que podem ser de grande felicidade ou tristeza, momentos que guardam cheiros ou sons, sensações ou sentimentos. Mas porquê com a lente de uma câmara escura? O que a torna especial, ou diferente de todas as outras câmaras? O seu filtro. A cor com que guarda as memórias e momentos. O escuro que esconde as imperfeições e os pormenores, o que não queremos ver, o que não desejamos recordar. É isso que a torna singular. Funciona tal e qual como a nossa mente, os nosso olhos, a nossa memória. Captura momentos que ficam armazenados num pequeno cartão de memória. Cartão este com um poder enorme, de nos fazer relembrar ou até mesmo reviver e voltar a sentir os momentos.

    O ser humano funciona tal e qual esta lente, quer dizer, o cérebro, a mente funcionam. Os nossos olhos capturam um momento e a nossa mente armazena-o como um cartão de memória faz. Ao longo do tempo, as pequenas coisas e os pormenores desvanecem e permanece apenas o essencial, aquilo que é mais importante. E isso é que torna a nossa memória tão especial! Que grande capacidade temos nós de romantizar tudo o que uma vez sentimos, passamos, ultrapassamos. O tempo cura as feridas, perdoa aqueles que um dia nos magoaram e retém apenas o necessário, o essencial, o que nos fez crescer, o que aprendemos e retiramos das más experiências. O mesmo acontece com recordações felizes. Com o passar dos anos, mantém-se apenas a sensação de felicidade que uma vez sentimos.

    Podemos comparar também a lente de uma câmara escura a uma câmara escura de revelação de fotografias. Revelar uma fotografia pode demorar dias e requer condições específicas. Com o passar do tempo a foto é revelada e já só fica connosco o essencial, o principal foco daquela memória.

    Assim, concluo que, há de facto, uma relação entre a mente humana e a lente de uma câmara escura. Com o passar do tempo prevalece apenas o melhor e podemos até mesmo construir uma imagem distorcida e mais bela daquilo que vivemos. É assim que a nossa mente funciona para nos proteger das coisas menos boas. Assim como a lente da câmara escura nos oculta pormenores para que seja criada uma imagem mais bela do que a realidade, protegendo-nos da mesma.

  18. Marcella Santos diz:

    Relembrar não é reviver

    A memória age como a lente de uma câmera escura, reduz todas as coisas, desta forma , produz uma imagem bem mais bela do que a original.

    A nossa memória, por vezes, só guarda o que nos foi marcante, seja momentos bons ou momentos ruins.

    Muitas das vezes a nossa memória guarda momentos que foram muito bons, porém como uma câmera, reduz todas as coisas, quando vivemos o momento bom todos os nossos sentimentos estão a flor da pele porém na memória estes sentimentos são reduzidos, pois viver não é a mesma coisa que recordar.

    Por outro lado, na minha opinião,a nossa memória ser como uma câmera, ou seja, reduzir as coisas, pois nos momentos ruins, a nossa memória reduz os sentimentos e torna aquele acontecimento ruim “mais belo”, pois muitas das coisas são apagadas da nossa memória.

    Ao meu ver, a nossa memória, ser como uma câmera tem dois lados, o primeiro é que os momentos bons são guardados como uma fotografia, porém tem um lado ruim que é não “guardar”os sentimentos. Por outro lado a nossa memória ser como uma câmera é bom, visto que muitos dos momentos ruins são reduzidos.

    Para concluir, a nossa memória não consegue guardar cores vivas e muitas das vezes, não consegue guardar as coisas como elas realmente são, como a câmera de lente escura, quando tira-se a fotografia (memória), todas as cores e tudo fica reduzido.

  19. Leonor Carvalho diz:

    Fotos na memória.

    A memória é o mais próximo que temos do nosso passado, e traz-nos saudades de momentos já passados. A memória é como um álbum cheio de fotos, mas a sua a única diferença, é que não podemos escolher o que fica guardado.

    Por um lado, acredito que a nossa memória produz uma imagem mais bela do que o original pois tendemos sempre a tornar mais suave momentos maus que já passaram. Por vezes zangámos-nos com alguém que era muito importante e na altura em que isso aconteceu temos uma ideia muito má dessa pessoa, e ao longo dos anos, a nossa memória dessa pessoa fica mais simpática. Acredito que isto acontece com todas as situações. Por exemplo, com um teste que correu muito mal, mas no final do ano apercebemos-nos que nem tinha sido assim tão mau.

    Por outro lado, por mais suave que os piores momentos se tornem, vamos sempre ter consciência que eles aconteceram. Mas, também acredito que ao longo da nossa vida, vamos esquecendo-nos das coisas e normalmente esquecemo-nos dos piores momentos que já aconteceram nas nossas vidas, ficando na memória os bons momentos.

    Em suma, concordo com a comparação da memória com uma lente de uma câmara, pois ambas funcionam para guardar momentos especiais.

    • Constança Coelho diz:

      Memórias esquecidas

      De acordo com o meu ponto de vista, o texto fala que à medida que o tempo passa as nossas memórias começam a ficar “escuras”, o que simboliza o esquecimento destas mesmas memórias.

      Ao longo do tempo certas partes dessas memórias vão ser esquecidas e nunca mais lembradas, como por exemplo, um brinquedo que tínhamos quando eramos crianças e que à medida que crescemos, nós íamos nos esquecendo dele até ao ponto dele ficar num canto esquecido, enquanto apanha poeira. Mas mesmo com o esquecimento de certas partes, algumas memórias simplesmente nunca saem da nossa cabeça, algumas memórias por serem antigas são ainda melhores que as novas, certas memórias são muito mais belas quando antigas. A beleza das memórias antigas nem se compara com a beleza das novas memórias, aquela sensação nostálgica e alegre que sentimos com as memórias antigas nunca na vida pode ser replicada nas novas memórias.

      Memórias antigas, na minha humilde opinião, são cem vezes melhores do que as novas, aqueles tempo que sabemos que nunca mais voltará, ou aquele pressentimento de lembrança são partes incríveis que marcam a nossa vida, são parte de nós, são aquilo que nos fizeram ser quem somos hoje em dia.

      Um exemplo de isso, são as memórias com os nossos pais que nunca mais serão repetidas, ou aqueles aniversários quando éramos crianças nunca mais serão iguais, ou mais importante, aquela sensação de inocência de cada criança, onde a vida passa por nós como uma brincadeira a ser brincada, onde não tínhamos que nos importar com o amanhã, só tínhamos que viver a nossa vida, isso sim eram memórias de verdade.

      Logo, e para concluir, julgo que afirmar que mesmo com certas memórias antigas esquecidas, atiradas para um canto escuro a apanhar pó, essas são as mais belas que podem existir, são algo para se sentir orgulho e felicidade e são certamente mais belas do que as “originais”.

  20. Laís Alfonsi diz:

    TÍTULO???

    “Quem sonha de dia tem consciência de muitas coisas que escapam a quem só sonha de noite.”. Esta frase, a meu ver, não poderia ser mais verdadeira. Quantas vezes não temos aqueles sonhos, nos quais tudo era perfeito, interrompidos pelo barulho insuportável do despertador às sete da manhã? Desativamos o barulho e pensamos logo: “só mais cinco minutinhos…”, com esperanças de poder voltar a “viver” aquela realidade paralela, mesmo que por pouco tempo.

    E se nós pudéssemos viver a nossa vida dos sonhos, mas acordados?! Para isso, basta sonhar! Irónico, não é? Sonhar de dia também é possível, e é importante para traçar metas e definir objetivos de vida!

    Como diz a frase referida no início, sonhar acordado traz muito mais conhecimento do que sonhar de noite. Enquanto que quem sonha de noite apenas tem algumas horas de prazer, quem sonha de dia tem sempre um percurso a realizar, obstáculos para ultrapassar… e são as pequenas conquistas durante o trajeto que fazem este valer a pena, apesar das pedras no caminho.

    Atualmente, o meu sonho é ingressar na Universidade. Uma vez que o curso para o qual pretendo entrar é muito concorrido, reconheço que preciso estudar bastante para alcançar o meu objetivo; apesar do cansaço, das questões erradas e de muitas outras adversidades que podem surgir durante o percurso, sei que no final tudo será compensado.

    Ademais, quem sonha acordado, mesmo que leve algum tempo, um dia não precisará dormir para experienciar a sua vida ideal, pois esta já fará parte da sua realidade, e será fruto de muita dedicação e esforço nos anos anteriores.

    Em suma, devemos sempre ter objetivo pelos quais batalhamos, ultrapassando os obstáculos e focando naquilo que realmente pretendemos obter.

  21. leticia pinheiro diz:

    Memórias da Vida

    “A memória age como a lente de uma câmara escura; reduz todas as coisas e, dessa forma, produz uma imagem bem mais bela do que o original.”

    Eu não concordo com esta frase, porque acho que se é uma memória bela, tem que ser um momento bom, porque se for um mau momento, não vai ficar uma memória bela.

    Primeiro, vamos fazer de conta que uma pessoa tem um acidente de carro, não vai ser uma memória bonita que a pessoa queira recordar.

    Segundo, se uma pessoa estiver a casar, isso vai ser uma memória feliz, uma memória que vai sempre ser bela, até provavelmente a pessoa se divorciar.

    Terceiro, se um amigo de uma pessoa morre, essa memória é triste e nada bonita, mas as memórias que a pessoa tem com esse amigo antes dele ter morrido são memórias boas e felizes.

    Conclusão, a meu ver não há uma comparação para as memórias porque elas são relacionadas com o que vivemos no dia a dia, e nós não podemos dizer se as memórias são belas ou não, porque não são todas iguais, umas são boas outras não. As memórias da vida são assim.

  22. Isabel Carvalho diz:

    Não é a mesma coisa

                   As câmaras ajudam-nos a registar momentos, e muitas das vezes momentos que nós iremos querer recordar, hoje em dia é fácil registar esses momentos pois temos sempre os telemóveis connosco, e se calhar é por isso que o verdadeiro significado de registar o momento, tenha perdido o significado

                   Na minha opinião, as pessoas tendem a achar que tudo é lindo, que tudo deve ser fotografado para depois mostrar aos outros que estiveram lá, não porque querem recordar um dia mais tarde a viagem em família que tiveram, ou a primeira viagem sozinhos. Hoje em dia há uma necessidade tão grande de partilhar tudo com todos, que nos esquecemos de pequenos momentos que estão evidentes nas fotografias, mas estamos demasiado presos a partilhar.

    No meu ponto de vista a memória não age só como uma lente de câmara, o ser humano consegue ser mais profundo que isso, a lente da câmara limita-se a registar onde nós estivemos, para um dia mais tarde olharmos para essa foto e tentar recordar a sensação que tivemos ao dar aquele “clic” na câmara. Isso é a memória, é um acumular de sensações que temos e que dependendo da situação poderemos ou não querer voltar a viver.

                   A câmara é algo que consegue deixar o sítio mais feio do mundo, num sítio considerável, razoável, já a memória, no dia em que eu estivesse nesse sítio não iria haver imagem nenhuma que me tirasse a ideia de que aquele sítio era horrível.

                   Com isto quero dizer que uma imagem pode significar tudo e ao mesmo tempo não significar nada, depende de quem a viveu quando foi tirada.

  23. Miriam Abreu diz:

    “Sonhar acordado ou sonhar a dormir”

    Cada pessoa, dentro de si, e dentro do cérebro , tem uma parte criativa que está sempre a pensam e a imaginas as coisa mais absurdas do mundo, estejamos acordados ou a sonhar. É óbvio quando estamos ocupados os o dia todo, e nem vemos as horas a passar, vamos chegar à cama e dormir logo de cansaço. Aí , talvez passamos sonhar, talvez não, depende apenas da nossa cabeça e imaginação. Nesses dias, exceções, nem temos tempo para sonhar, o nosso cérebro está tão exausto e stressado que não consegue pensar em mais nada senão no dia seguinte então adormecemos logo e acordamos com o alarme no segundo a seguir. E aí parece que nem tivemos tempo para descansar. Descansar o corpo, a cabeça e a alma. é muito importante, na minha opinião. Isto do stress e ansiedade torna-se um ciclo repetitivo e agora eu pergunto: se não temos tempo de sonhar à noite, como vamos ter tempo para sonhar de dia? E os dois ar estão interligados porque os sonhos noturnos são uma dos sonhos diurnos, e esses nós podemos controlar. E, como podemos controlar podemos sonhar inventar, criar, imaginar qualquer coisa, qualquer objeto, qualquer ser… A nossa imaginação é uma das coisas mais bonitas que alguma vez existiu e é ainda mais radiante e especial por ser infinita. É o nosso poder. Agora pergunto porque não tiramos um proveito maior do poder infinito que temos? E realmente muito poderoso e muitos não sabem manuseá-lo mas nunca é tarde para tentar e criar. E quem sonha de dia tem universos infinitos para viajar. Quem sonha de noite, só tem aqueles que lhe oferecem, quando estão disponíveis. E muitas opiniões podem dizer que é perda de tempo e estamos só a distrairmo-nos da realidade mas por dentro é muito mais que isso e, a meu ver, quem sonha acordado é tão poderoso como quem já sonhou.

  24. Maria Lima diz:

    Memórias

      A questão abordada é a forma de como as nossas memórias e a nossa mente funcionam. De acordo com a frase “ A memória age como a lente de uma câmara escura; reduz todas as coisas e, dessa forma, produz uma imagem bem mais bela do que a original” , na minha perspectiva, é uma frase bastante polémica, porque ao mesmo tempo que eu concordo, também discordo.

      O porquê de eu concordar com a frase é o facto de que, por vezes, a nossa mente funciona de uma forma, em que se tivermos um acontecimento bom e feliz, durante um certo tempo só vamos conseguir pensar nisso, e vamos “tirar” todas as pequenas imperfeições para o tornar ainda mais perfeito, ou seja, como esse acontecimento foi tão bom, criou uma memória igualmente especial e importante. Mas, por vezes não nos podemos esquecer que nem sempre os acontecimentos são bons, e com finais felizes. Todos nós temos um mau dia ou até mesmo um evento traumático, e aí já não vai ser uma imagem “ mais bela do que a original”, a memória vai continuar a ser traumatizante.

      O que me leva a pensar que esta  questão, apesar de em alguns momentos, se poder enquadrar, em outros, não chega a ser verdade. E eu sinto que a questão está a olhar sempre para o lado positivo da coisa, e na vida nem sempre é tudo “florzinhas”, temos que entender que na vida também existem momentos difíceis.

  25. Beatriz Melo diz:

    Sonhos da Vida

      A frase de Edgar Allen Poe não fala apenas de sonhos no sentido de dormir, mas também de aspirações para o futuro e objetivos de vida em que, quem sonha de dia tem uma ideia mais clara do que quer ao contrário de quem sonha apenas de noite.

     Para começar, quem sonha de dia está de olhos abertos, está a pensar no futuro e no presente e sabe idealmente do que quer pois vive uma ideia do objetivo de vida que pretende, está a trabalhar para tal, algo que não se verifica a quem apenas sonha de noite. Quem sonha só de noite está a dormir, tem os olhos fechados e nem tem controle do que pensa ou quer, pode pensar nos seus objetivos de vida e o que quer para o futuro, mas não o está a viver, não está a presenciar o trabalho para tal. Por exemplo quem quer ser médico e pensa nisso durante o dia presencia o seu trabalho e vê a sua evolução

     Adicionando, quem sonha apenas à noite perde muito pois não elabora o que pretende para a vida, não evolui como pessoa pois não tem presença do que faz e não consegue adicionar ao seu futuro. Quem sonha também de dia sabe o que faz e aprende com as suas novas experiências enriquecendo o seu futuro, não ficando apenas preso a um sonho específico sem ramificações. Usando o exemplo do médico esse médico pode ter uma experiência agradável com filosofia e querer implementar isso no seu futuro, como se vê em vários filósofos que tinham inúmeras profissões. 

     Concluindo, quem sonha só à noite está preso ao seuunico sonho inicial e perde o seu desenvolvimento como pessoa impedindo melhorias, algo que não acontece a quem sonha também de dia pois estão em constante estado de reflexão e conseguem evoluir muito mais facilmente como ser humano.

  26. Núria Dias diz:

    TÍTULO???

     Na minha opinião, não concordo com esta frase pois, realmente a memória vai se reduzindo mas acho que não produz uma imagem bem mais bela do que a original porque se vivemos alguma coisa muito má que nos afetou psicológicamente ou fisicamente, a nossa memória não vai tornar esse acontecimento numa coisa boa, pode é por vezes ir-se apagando e esquecendo ao longo do tempo.

     Se alguma vez formos por exemplo maltratados ou gozados na escola por colegas de turma nunca nos vamos esquecer por completo deste acontecimento, nem a nossa memória vai tornar este acontecimento numa memória mais bela pois sofrer Bulling é um trauma que por vezes só pode ser ou amenizado por profissionais. Outro argumento para a minha opinião sobre esta frase é por exemplo a morte de um familiar nosso, nunca vamos esquecer a dor de perder um familiar ou uma pessoa próxima a nós, é uma dor muito grande que jamais poderá ser esquecida ou transformada numa coisa bela, apenas aprendemos a viver com a dor e a ausência da pessoa.

     Concluindo, não concordo com a frase pois a memória é algo que já foi vivido e guardado por nós logo pode ser reduzido mas se for algum acontecimento muito marcante jamais será esquecida por completo. Se for um acontecimento bom, acredito que realmente possa ser produzida uma imagem bem mais bela que o original mas se for um acontecimento mau jamais irá ser produzida uma imagem boa desse acontecimento.

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